quarta-feira, 24 de março de 2010

Marcos do final do Leblon

Existem alguns marcos no final do Leblon




23 março de 2010

Hotel Nacional Rio

O que era a entrada do Teatro (era uma espécie de "tapete vermelho"), atualmente cercada de tapumes, suja e abandonada.

Toda a extensão do antigo hotel está abandonada com pixações e sujeira . Nesta entrada paravam os carros das "celebridades" que seguiam para algum evento no Hotel.

A degradação é visível por todo o lado.

A estátua - ícone do antigo hotel - atualmente está suja e desbotada. Ao fundo podemos ver no prédio do hotel, diversos vidros quebrados, falta de janelas e, especialmente, podemos perceber os espaços vazios.

Cercado paraq evitar invasões e depredações.

Dá pena...

Todo está abandonado.

A degradação é visível.

Espaços vazios.

A torre.

Associação de moradores pede a resolução das questões jurídicas que cercam o prédio. Leve em consideração que o prédio é um bem tombado pelo Município.


Rio de Janeiro, 23 de março de 2010.
Em um São Conrado completamente deserto, nos anos 1960, é erguido o maior hotel do Rio: Hotel Nacional do Rio de Janeiro.




Na foto acima podemos ver com clareza o grande vazio que se constituia o bairro de São Conrado. Somente o prédio do Hotel Nacional e do atual Hotel Intercontinental.


Construído em 1968-1972, a partir de projeto de Oscar Niemeyer.

Após anos de muito sucesso, encontra-se hoje totalmente abandonado.

Pertencia inicialmente à Rede Horsa, do empresário José Tjurs, e fica em São Conrado, junto à praia.

Tinha 510 quartos, um grande centro de convenções e em seu teatro se apresentaram grandes artistas.

Abandonado desde 1995 aguarda um leilão para, segundo informações, saldar as dívidas da Interunion Capitalização antigo proprietário do prédio.

O imponente prédio construído na década de 70 é um projeto arquitetônico de autoria de Oscar Niemeyer, e tem jardins de Burle Marx.

34 andares distribuidos em uma torre de 104 metros de altura, toda envidraçada.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Avenida Niemeyer

Anos 1940/50
Gruta da Imprensa - 1920

Construção da Av.

1919
Vidigal, do Ponto de vista do Mirante do Leblon
"Os pássaros voam para o sul"
Surge o Leblon
Hotel Sheraton


Surge, no meio da mata, o Sofisticado Hotel Sheraton
Os bairros de Ipanema e Leblon começam a surgir à distância.
Motel Vip's de saudosas memórias e grandes confusões.

Voltando ao caminho no sentido São Conrado - Leblon
Vista da Avenida

É de se acreditar em Deus ...
Gruta da Imprensa e Viaduto Rei Alberto.
Casarões construídas acima da Avenida.

Voltando os olhos por sobre os Próprios Passos, olho para trás.
O que vejo é uma expressão da beleza.
Praia de São Conrado com seus edifícios chics e a mítica Pedra da Gávea.
Uma plataforma conhecida como Chapéu dos Pescadores.

Com o mar serpenteando à direita e o morro à esquerda, a Avenida vai abrindo caminho. A sensação é de se estar Trafegando nas nuvens, com o mar bem abaixo. é grande.
Por São Conrado, começo a subir a Avenida Niemeyer. Um vista é deslumbrante.
22 de Março de 2010

Avenida Niemeyer inaugurada em outubro de 1916.
Seu nome é uma homenagem ao Comendador Conrado Jacob de Niemeyer.

Projeto do engenheiro Paulo de Frontin.

O comendador (dono de grande extensão de terras na região, chegando até a Estrada das Canoas, e o próprio bairro de São Conrado) Niemeyer, em 1915, doou as terras da encosta à Prefeitura para que pudesse ser estendida, até a Praia da Gávea (Nome antigo do atual bairro de São Conrado), uma estrada que partiria do final do Leblon.
O objetivo maior de Niemeyer era a valorização das terras (que pertenciam a ele).
O traçado da futura Avenida começou com o projeto para uma estrada de Ferro em 1891 (Cia. Viação Férrea Sapucaí), que por ali faria a ligação de Botafogo a Angra dos Reis. Chegou a ter seus 800 metros iniciados construidos em 1913, porém, a companhia desistiu do empreendimento, por novas exigências da Prefeitura.
Na entrada do Túnel da Barra existe, até os dias atuais, um grande túnel cavado na rocha, parte integrante da estrada de ferro que seria construída. A entrada do túnel, atualmente, está lacrada com uma grade de ferro para evitar invasões.
Em 1920 (quatro anos após a inauguração), a Avenida sofreu uma grande reforma, foi alargada, sendo praticamente reinaugurada por causa da visita do Rei Alberto da Bélgica.
Também foi asfaltada e teve suas curvas ampliadas pelo então prefeito Engenheiro André Gustavo Paulo de Frontin.
O viaduto construído em uma das curvas da Avenida, homenageia o ilustre visitante: Viaduto Rei Alberto (veja fotos antiga e atuais). Ao longo do tempo a Avenida foi ganhando melhoramentos, como, por exemplo, Carlos Sampaio que entre 1920 e 22, colocou nela acostamento.
Já o prefeito Alaôr Prata, entre 1922 e 1926, abriu ali o “Circuito da Gávea” , (corridas automobilísticas de rua), fazendo parte do circuito do Rio de Janeiro a partir de 1933.
Este também era denominado “Trampolim do Diabo”.
Na altura do Viaduto Rei Alberto foi inaugurada a "Gruta da Imprensa", assim chamada pois ali ficavam diversos repórteres para tirar fotos das corridas.
Nessas corridas as largadas se davam próximo do antigo Hotel Leblon, passavam pela “Gruta da Imprensa”, seguiam na “Rocinha” voltando pela Rua Marquês de São Vicente.
O “Circuito da Gávea” só acabou em 1954.

sábado, 20 de março de 2010

Pedra da Gávea

À distância podemos ver Niterói e a entrada da Baía de Guanabara. À esquerda o morro do Corcovado; e ao centro a Lagoa Rodrigo de Freitas, Ipanema, Leblon e São Conrado, com as pistas da Auto estrada Lagoa-Barra. Dominando a foto o perfil dos Dois Irmãos.
Do alto da pedra da Gávea, o nascer do sol descortina um cenário deslumbrante.


O nascer do sol no alto da Pedra da Gávea - Rio de Janeiro - RJ

Março de 2010