Na confluência da Av. Francisco Bicalho e a Rua São Cristóvão, em frente a Rodoviária do Rio, no início da Avenida Brasil, existiam as grandes estruturas metálicas que os cariocas chamam de "gasômetro", desde 1911, quando foram inauguradas.
Muito antigamente, significavam que estava terminando a viagem para quem se dirigia ao Rio: era só pegar a Rua Francisco Bicalho, se o destino eram as bandas da Tijuca, ou a Rua Rodrigues Alves, ao lado do Cais do Porto, se o destino era a Zona Sul.
Neste gasômetro era gerado todo o gás canalizado do Rio de Janeiro.
Hoje em dia, com o advento do gás natural, todo este complexo está desativado.
Quando se fala do gasômetro, é importante registrar a delirante idéia do Brigadeiro Burnier que, na época da Ditadura, pretendia explodir o gasômetro (matando milhares) e jogar a culpa nos "comunistas", de modo a justificar mais medidas repressivas.
Este plano foi abortado por Sergio Miranda de Carvalho, o "Sergio Macaco", do Para-Sar, num episódio que entrou para a história do Brasil.
Gasômetro, ainda sem os elevados, mostrando uma Av. Francisco Bicalho completamente vazia.
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